Invasão de Dadrá e Nagar Aveli

Invasão de Dadrá e Nagar Aveli
Guerra Colonial Portuguesa

Mapa de Dadrá e Nagar Aveli na década de 1950.
Data 22 de julho - 11 de agosto de 1954
Local Dadrá e Nagar Aveli
Desfecho Vitória decisiva indiana.
Beligerantes
Portugal Portugal Frente Unida para a Libertação de Dadrá e Nagar Aveli (FUPL-DNA)
  • Organização do Movimento de Libertação Nacional (OMLN)
  • Exército Livre de Goa (Azad Gomantak Dal, AGD)
  • Organização Nacional dos Voluntários (Rashtriya Swayamsevak Sangh, RSS)
  • Congresso Nacional Indiano - Secção de Goa (CNI-Goa)

Frente Unida dos Goeses (FUG)

Apoiados por:  Índia
Partido Popular de Goa (PPG)
Comandantes
Portugal Virgílio Fidalgo, Administrador de Nagar Haveli  • Appasaheb Karmalkar (OMNL)
 • Francis Mascarenhas (FUG)
 • Prabhakar Sinari (AGD)
 • Raja Wakankar (RSS)
Índia Jamshed Dorab Nagarwala
desconhecido
Forças
320 soldados e voluntários 10 000 soldados
1 500 guerrilheiros[1]
pouquíssimos militantes guerrilheiros
Baixas
2 mortos desconhecido[2][3] desconhecido
Campanhas coloniais portuguesas
Conflitos prolongados mostrados em negrito
Data  Região 
1415 Ceuta
1437 Marrocos
1458 Marrocos
1468 Marrocos
1471 Marrocos
1478 Guiné
1487 Marrocos
1490 Marrocos
1501–02 Índia
1502 Índia
1503 Índia
1504 Índia
1506 Índia
1507 África Oriental
1507 Hormuz
1508 Índia
1509 Índia
1510 Índia
1511 Malaca
1514 Marrocos
1515 Marrocos
1517 India
1521 China
1522 China
1523 Arábia
1526 Índia
1531 Índia
1538 Índia
1541 Mar Vermelho
1541 Mar Vermelho
1542 África Oriental
1546 Índia
1548 Arábia
1551 Arábia
1552–54 Arábia
1553 Golfo Pérsico
1558 Brasil
1559 Índia
1561 Japão
1562 Marrocos
1567 Brasil
1568 Malaca
1569 Achém
1570–75 Índia
1580–83 Oceano Atlântico
1580–89 Oceano Índico
1581 Damão
1587 Jor
1601 Java
1606 Malaca
1606 (ago) Malaca
1612 Índia
1614 Brasil
1619 Ceilão
1622 China
1622 Angola
Data  Região 
1624 Brasil
1625 Pérsia
1625 Brasil
1625 Costa do Ouro
1629 Malaca
1630 Brasil
1631 Brasil
1638-39 Índia
1671 Angola
1637 Costa do Ouro
1638 Índia
1638 Brasil
1639 Índia
1640 Brasil
1640–41 Malaca
1645 Brasil
1647 Angola
1648 Brasil
1648 Angola
1649 Brasil
1652–54 Brasil
1654 (mar) Ceilão
1654 (mai) Ceilão
1665 Angola
1670 (jun) Angola
1670 (out) Angola
1696–98 Mombaça
1710 Brasil
1711 Brasil
1729-32 Índia
1735–37 Banda Oriental
1752 Índia
1756 América do Sul
1761–63 América do Sul
1762–63 Sacramento
1768-69 Angola
1774-78 Angola
1776–77 América do Sul
1809 Guiana Francesa
1816–20 Banda Oriental
1821–23 Brasil
1846 China
1849 China
1850-62 Angola
1855-74 Angola
1890–1904 Angola
1907 Angola
1914–15 Angola
1917–18 Moçambique
1954 Índia
1961 Índia
1961–74 África
• 1961–74 Angola
• 1963–74 Guiné-Bissau
• 1964–74 Moçambique

A invasão de Dadrá e Nagar Aveli foi um conflito militar em que os territórios de Dadrá e Nagar Aveli passaram de facto do domínio português para o governo da União Indiana em 1954, ainda que de jure formassem um Estado autónomo.

Dadrá e Nagar Aveli eram pequenos territórios ultramarinos portugueses, parte da Índia Portuguesa de 1779 até 1954. Os territórios eram enclaves, sem acesso ao mar, administrados por um governador português.

Depois que a Índia obteve a independência em 1947, algumas organizações como a Frente Unida dos Goeses (FUG), a Organização do Movimento de Libertação Nacional (OMLN), a Organização Nacional dos Voluntários (Rashtriya Swayamsevak Sangh; RSS) e o Exército Livre de Goa (Azad Gomantak Dal; AGD), com o suporte do Congresso Nacional Indiano - Secção de Goa ocuparam Dadrá e Nagar Aveli, em 1954, vencendo as parcas forças militares portuguesas e o grupo guerrilheiro nacionalista-marxista Partido Popular de Goa, encerrando o domínio português. Os territórios foram formalmente incorporados à União Indiana em 1961.

Antecedentes

Após a independência indiana em 1947, os ativistas pró-Índia na Índia Portuguesa, bem os como luso-indianos da diáspora, propuseram a remoção do controlo português de Goa, Dadrá e Nagar Aveli, Gogolá, Simbor, ilha de Angediva e Damão e Diu integrando-os a Índia. Este pensamento encontrava amparo na ideologia de Mahatma Gandhi, que, antes da independência da Índia, afirmou que "não pode ser permitido uma Goa como uma entidade separada em oposição às leis do Estado Livre [da Índia].[4]

Appasaheb Karmalkar, sindicalista e funcionário do banco do governo de Goa, tomou as rédeas da Organização do Movimento de Libertação Nacional (OMLN), passando a organizar a operação da ocupação dos territórios indianos sob tutela portuguesa. Simultaneamente, o Exército Livre de Goa (Azad Gomantak Dal, AGD; liderado por Prabhakar Sinari) e os militantes da Organização Nacional dos Voluntários (Rashtriya Swayamsevak Sangh, RSS; liderada por Raja Wakankar) planearam um assalto armado para invadir Dadrá e Nagar Aveli. Raja Wakankar, com alguns auxiliares, visitou a área em torno de Damão e Dadrá e Nagar Aveli várias vezes em 1953 para estudar a topografia e agitar os trabalhadores e líderes locais para uma futura operação de anexação do território português. Em alguns casos Wakankar, utilizou-se de guerra de terror contra as populações rurais, para ameaçá-las e amedrontá-las.[5]

Em abril de 1954 a OMLN, a AGD e a RSS, sob os auspícios do Congresso Nacional Indiano - Secção de Goa (CNI-Goa; fundado em Bombaim em 1946[6]), concordaram em formar uma "Frente Unida para a Libertação de Dadrá e Nagar Aveli" (FUPL-DNA). Numa reunião no Jardim Elphinstone, em Cochim, Índia, um ataque armado foi planeado. Independentemente, outras organizações, a Frente Unida dos Goeses (FUG) e o Partido Popular de Goa (PPG), atentos às movimentações, também participaram da invasão, com a FUG prosseguindo os objetivos semelhantes ao da FUPL-DNA e o PPG buscando a independência total de Dadrá e Nagar Aveli.[7]

O vice-inspetor geral da Polícia do Estado de Maarastra (na época chamava-se "Força Policial da Reserva Central"), Jamshed Dorab Nagarwala, havia implantado na mesma época várias bases secretas de espionagem, a serviço do Intelligence Bureau, ao longo da fronteira luso-indiana. Assumindo uma identidade falsa, penetrou nos territórios portugueses, infiltrando também outras pessoas responsáveis por disseminar desconfiança e causar confusão na população,[8] pessoalmente treinando os grupos anti-lusitanos. Foi ele o fiador da aproximação da FUPL-DNA com o governo indiano.[7]

Operação da invasão

Dado que os territórios de Dadrá e Nagar Aveli tinham pouca importância económica para o Império Português, eram poucas as tropas ali estacionadas, resumindo-se às forças da Polícia do Estado da Índia.

Os guerrilheiros indianos encontraram pouca dificuldade para tomar o território, com a operação, realizada em quatro etapas, concluindo-se em dezanove dias, entre 22 de julho e 11 de agosto de 1954.

Batalha de Dadrá

A FUG, liderada por Francis Mascarenhas, atacou o posto de polícia em Dadrá na noite de 22 de julho de 1954, assassinando a Aniceto do Rosário,[9] o sub-inspetor do posto de polícia de Dadrá e ao seu auxiliar António Francisco Fernandes.[10] As demais polícias e portugueses renderam-se ainda na madrugada. Pela manhã, a bandeira indiana foi içada e Dadrá foi declarado um território livre. Um panchayat liderado por Jayanti Bhai Desai foi formado para a administração de Dadrá.[7]

Batalha de Naroli

Em 28 de julho, cerca de vinte a vinte e cinco militantes da RSS, liderados por Wakankar, e de oito a dez militantes do AGD, liderados por Sinari, cruzaram o rio Darotha e cercaram Naroli. Com pouca resistência, as polícias portuguesas, o chefe de polícia e seu conselheiro no posto de polícia de Naroli foram capturados.[1] Assim, a 28 de julho de 1954, Naroli caiu. Em 29 de julho, o Gram Panchayat da Naroli Livre foi estabelecido.[7]

Cerco de Silvassa

Depois que Naroli foi capturada, a polícia portuguesa, sob a liderança do administrador de Nagar Aveli, o capitão Virgílio Fernandes Fidalgo, concentrou-se em Silvassa. A FUPL-DNA (OMLN, a AGD e a RSS) aproveitaram a oportunidade e capturaram Piparia, sem resistência.[7]

O capitão Fidalgo foi instigado por Appasaheb Karmalkar a baixar armas e render-se, mas negou-se; então as tropas guerrilheiras da FUPL-DNA marcharam em direção a Silvassa, em 2 de agosto, encontrando resistência. Então as tropas guerrilheiras dividiram-se em três unidades, que passaram a atacar em três direções diferentes contra Silvassa.[7]

Paralelamente o Partido Popular de Goa (PPG), com pouquíssimos militantes guerrilheiros, aproveitou-se da grande confusão causada pelo cerco de Silvassa, expulsou as tropas portuguesas de Silvassa e tomou brevemente o poder da cidade a 8 de agosto de 1954.[11] Fidalgo com cento e cinquenta polícias e alguns voluntários fugiram para Khanvel.

Entretanto na madrugada de 9 de agosto, o PPG é derrotado pelas forças unidas da FUPL-DNA, com Silvassa finalmente caindo sob o controlo dos indianos.[7]

Batalha de Khanvel e a rendição de Fidalgo

Os rumores circulavam de que os reforços portugueses estavam chegando a Nagar Aveli a partir de Goa e Damão. Então Nana Kajrekar imediatamente solicitou reforços do vice-inspetor geral da Polícia de Maarastra Jamshed Nagarwala, que garantiu-lhe uma unidade de comunicação e reforços indianos na fronteira de Nagar Aveli, caso houvesse alguma reviravolta.[7]

O capitão Fidalgo, refugiou-se em Khanvel com os seus cento e cinquenta homens e os demais voluntários. Enquanto os portugueses criavam defesas de retaguarda na margem do rio, os guerrilheiros militantes e as tropas indianas cruzaram o rio, com tropas motorizadas em 10 de agosto, atacando as forças portuguesas em Khanvel e forçando-as a se retirarem. Sem saída, Fidalgo assina a rendição dos portugueses ao vice-inspetor geral da Polícia Indiana Jamshed Nagarwala,[12] em Udva,[8] a 11 de agosto de 1954,[7] com a garantia de que os seus cento e cinquenta homens e os que haviam sido feito prisioneiros pelos indianos, marchassem em segurança até Damão.[13]

Numa reunião pública, no dia 15 de agosto de 1954, Karmalkar foi escolhido como o primeiro administrador de Dadrá e Nagar Aveli com um Estado de de jure independente.[7]

Anexação formal

Dadrá Livre (1954)
Dadrá e Nagar Aveli Livre (1954–61)

मुक्त दादरा आणि नगर हवेली
મુક્ત દાદરા અને નગર હવેલી • Dadrá e Nagar Aveli

Estado independente de facto, reivindicado por Portugal

1954 — 1961 
Continente Ásia
Região Ásia Meridional
Capital Dadrá (1954)
Silvassa (1954-1961)
País atual Índia

Línguas oficiais Inglês, guzarate, hindi, marata
Moeda Rupia da Índia Portuguesa, e posteriormente a rupia indiana

Forma de governo Governo provisório
Administrador[14]
• 1954  R. V. Mudras
• 1954  Vishwanath Lawande
• 1954-1955  Appasaheb Karmalkar
• 1955-1960  António Furtado
• 1960-1961  K. G. Badlani
Primeiro-ministro
• 1961  K. G. Badlani

Período histórico Guerra Fria
• 22 de julho de 1954  Libertação de Dadrá
• 2 de agosto de 1954  Libertação de Nagar Aveli
• 11 de agosto de 1961  Integração à Índia

Área
 • 1961   487 km²

População
 • 1961   58 000  (est.)
     dens. pop. 119,1 hab./km²

A integração de Dadrá e Nagar Aveli na Índia não foi reconhecida por nenhum país até 1974. Na decisão de 12 de abril de 1960 no "Caso relativo ao direito de passagem sobre o território indiano", o Tribunal Internacional de Justiça declarou claramente que Portugal tinha soberania e direitos sobre os territórios de Dadrá e Nagar Aveli, mas reconhecendo que a Índia tinha o direito de negar acesso terrestre para as Forças Armadas de Portugal sobre os territórios Dadrá e Nagar Aveli. Diante do impasse político, o governo indiano enviou Shri K. G. Badlani, um oficial do Serviço Administrativo da Índia (IAS), para representar o país nos territórios.

De 1954 a 1961, o território foi administrado por um corpo chamado Varishta Panchayat de Dadrá e Nagar Aveli Livre.[15][16] Durante os anos, os territórios gozaram de independência de jure, já que o administrador territorial tinha pouca liberdade para tomar decisões políticas ou diplomáticas a nível externo, fazendo com que Dadrá e Nagar Aveli funcionasse como um protetorado de facto da União Indiana. Havia no entanto a independência a nível económico, com o governo local podendo emitir selos da receita e cobrar os impostos.

Em 1961, quando as forças indianas finalmente anexaram o Estado Português da Índia, por um dia existiu o cargo de primeiro-ministro de Dadrá e Nagar Aveli, de modo que, como chefe de governo, pudesse assinar um tratado com o primeiro-ministro da Índia, Jawaharlal Nehru, em que formalmente Dadrá e Nagar Aveli passassem a integrar plenamente a República da Índia. O tratado foi confirmado pela Décima Emenda da Constituição da Índia.[15]

O território só foi reconhecido como parte da Índia, juntamente com todas as outras possessões portuguesas anteriores, após o reconhecimento desse facto por Portugal, após a Revolução dos Cravos, em 1974. Um tratado foi assinado a 31 de dezembro de 1974 entre a Índia e Portugal em reconhecimento da soberania da Índia sobre Goa, Damão, Diu, Dadrá e Nagar Aveli.[17][18]

Até 2006, Portugal continuou a conceder a cidadania portuguesa a todos os cidadãos nascidos em Dadrá e Nagar Aveli que desejassem obtê-la. Naquele ano, isso foi alterado para incluir apenas aqueles que nasceram antes de 19 de dezembro de 1961.

Referências

  1. a b Sinari, Prabhakar (6 de novembro de 2003). «A Liberation From Lies». The Indian Express (em inglês) 
  2. Azeredo, Carlos (8 de dezembro de 2001). Gabriel Figueiredo (tradução), ed. «Passage to India – 18th December 1961». Goancauses.com (em inglês). Consultado em 19 de agosto de 2017. Cópia arquivada em 24 de dezembro de 2010 
  3. Castanheira, José Pedro (8 de dezembro de 2001). «Passagem para a Índia». Expresso. Cópia arquivada em 5 de janeiro de 2002 
  4. Gandhi, Mahatma (30 de junho de 1946). «Foreign Settlements In India». The Mind of Mahatma Gandhi (em inglês) 
  5. Mascarenhas, Lúcio (2 de dezembro de 2003). «Rainha de Dadra e Nagar-Aveli» (em inglês). Orthopapism II 
  6. Mascarenhas, Lambert. «Goa's Freedom Movement». Goacom.com (em inglês). Consultado em 19 de agosto de 2017. Cópia arquivada em 6 de agosto de 2017 
  7. a b c d e f g h i j Lele, P. S. (1987). Dadra and Nagar Haveli: past and present (em inglês). Dadrá e Nagar Aveli: Usha P. Lele. 248 páginas. Resumo divulgativo – HathiTrust 
  8. a b «Portuguese Possessions in India - July 1954». Modern Indian Postal History (em inglês). GeoCities. Outubro de 2009 
  9. Tabosa, Rui Crull (19 de março de 2011). «Heróis (esquecidos) de Portugal (II) - Aniceto Rosário». Corta-fitas. SAPO 
  10. Furriel, Fernando Ramos (10 de junho de 2008). «Aniceto do Rosário e António Fernandes». Dos Veteranos da Guerra do Ultramar 
  11. «Portugal desembarca reforços». Rio de Janeiro. A Noite (14773): 6. 2 de agosto de 1954 
  12. «Administrator of Dadra and Nagar-Haveli in a sentence». ichacha.net (em inglês). Consultado em 19 de agosto de 2017 
  13. «A Preliminary Objection of the Government of India» (PDF). Tribunal Internacional de Justiça (em inglês): 103. Consultado em 12 de agosto de 2017. Arquivado do original (PDF) em 19 de julho de 2017 
  14. Cahoon, Ben. «States of India since 1947». WorldStatesmen.org (em inglês). Consultado em 19 de agosto de 2017 
  15. a b «Constitution of India, 10th Amendment» (em inglês). Constitution Society. Consultado em 19 de agosto de 2017 
  16. «Umaji Keshao Meshram & Ors v. Radhikabhai w/o Anandrao Banapurkar AIR 1986 SC 1272» (em inglês). Este julgamento menciona a Administração de Dadrá e Nagar Aveli nesse período. Instituto de Informação Jurídica da Australásia [ligação inativa] [ligação inativa]
  17. «Treaty between the government of India and the government of the Republic of Portugal on recognition of India's sovereignty over Goa, Daman, Diu, Dadra and Nagar Haveli and related matters». Nova Deli: Ministério dos Negócios Estrangeiros da Índia (em inglês) (53). 31 de dezembro de 1974 
  18. Gomes, Francisco da Costa (5 de abril de 1975). «Tratado entre a Índia e Portugal Relativo ao Reconhecimento da Soberania da Índia sobre Goa, Damão, Diu, Dadrá e Nagar Aveli e Assuntos Correlativos» (PDF). Gabinete de Documentação e Direito Comparado. Diário da República 
  • v
  • d
  • e
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Estes dois arquipélagos, localizados no Atlântico Norte, foram colonizados pelos portugueses no início do século XV e fizeram parte do Império Português até 1832, quando se tornaram províncias de Portugal. A partir de então passaram a ser consideradas como um prolongamento da metrópole europeia (as chamadas Ilhas Adjacentes) e não como colónias. Hoje são regiões autónomas de Portugal.
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