João Pinto da Costa Leite

João Pinto da Costa Leite
João Pinto da Costa Leite
Nascimento 3 de fevereiro de 1905
Porto
Morte 31 de dezembro de 1975
Madrid
Cidadania Portugal
Alma mater
  • Universidade de Coimbra
Ocupação acadêmico, político
Prêmios
  • Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo
  • Grande-Oficial da Ordem Militar de Cristo
Empregador(a) Universidade de Coimbra
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João Pinto da Costa Leite (Lumbrales) GOCGCC (Porto, 3 de fevereiro de 1905 — Madrid, 31 de dezembro de 1975), 4.º Conde de Lumbrales em Espanha, frequentemente referido por João Lumbrales, foi um professor universitário e político ligado ao Estado Novo, que exerceu diversos cargos de responsabilidade política nos governos liderados por António de Oliveira Salazar, entre os quais o de Ministro das Finanças (1940-1950) e o de presidente da Junta Central da Legião Portuguesa e da União Nacional.[1] Foi o principal expoente da teoria corporativa portuguesa[2] e era Monárquico.[3] Era neto paterno do 1.º Conde de Lumbrales, filho do 2.º conde de Lumbrales e irmão do 3.º Conde de Lumbrales, daí o seu apelido ser referido como Lumbrales.

Biografia

Foi filho de João Vítor Pinto da Costa Bartól, 2.º Conde de Lumbrales, e de sua mulher Judite Emília Martins Pinto Ferreira Leite. Casou no Porto a 31 de agosto de 1927 com Maria Amália Pires de Vasconcelos de Séguier Pereira (Porto, 6 de maio de 1903–1980), parente do 1.º Visconde de Sieuve de Meneses e 1.º Conde de Sieuve de Meneses, tendo o casal seis filhos e filhas. Foi tio materno de Francisco Manuel Lumbrales de Sá Carneiro.

Estudou na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde se licenciou e foi discípulo e assistente de António de Oliveira Salazar. Naquela Faculdade leccionou Economia Política e doutorou-se em Ciências Político-Económicas em 1927, com uma dissertação intitulada Organização bancária portuguesa[4]. Ingressou na carreira académica e chegou a professor catedrático de Economia Política da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.[5]

Quando Salazar assumiu a pasta de Ministro das Finanças dos governos da Ditadura Nacional, foi convidado para seu Subsecretário de Estado, cargo que este desempenhou de 17 de julho a 5 de novembro de 1929 e de 23 de outubro de 1934 a 13 de dezembro de 1937, acumulando com o cargo de Subsecretário de Estado das Corporações e Previdência Social no período de 14 de março de 1935 e 18 de janeiro de 1936. Nessa fase, afirmou-se como um dos principais ideólogos do corporativismo português[6] e um dos poucos homens de confiança de António de Oliveira Salazar que o acompanhariam ao longo do seu percurso político, permanecendo no governo durante durante mais de duas décadas.

Passou depois a Ministro do Comércio e Indústria, cargo que exerceu de 13 de dezembro de 1937 a 28 de agosto de 1940, data em que sucedeu a Oliveira Salazar na poderosa paste de Ministro das Finanças, cargo que manteria por uma década, até 2 de agosto de 1950. Durante esse período acumulou interinamente outras funções, entre as quais a de Ministro do Interior (23 de julho a 12 de agosto de 1941), Ministro das Obras Públicas e Comunicações (18 de novembro de 1943 a 6 de setembro de 1944). A 2 de agosto de 1950, passou a Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, passando a trabalhar diretamente com Oliveira Salazar, cargo que manteve até 7 de julho de 1955, data em que foi substituído por Marcello Caetano.

Para além das funções públicas, foi ainda um importante ideólogo e dirigente dos movimentos políticos de suporte à ditadura, revelando-se um dos seus elementos mais conservadores, particularmente no período do pós-Guerra. Foi presidente da Junta Central da Legião Portuguesa e presidente da Comissão Executiva da União Nacional, participando em múltiplos comícios e acções de propaganda.

Teve a seu cargo os assuntos referentes ao Plano Marshall, matéria onde teve um papel decisivo na recusa inicial de aceitação da ajuda americana, evocando o problema do ouro alemão existente nos cofres do Banco de Portugal, defendendo a posição, com uma forte componente ideológica, de que Portugal não devia encarreirar entre os famintos do dólar.[7] Contudo, quando o pragmatismo de Oliveira Salazar levou à alteração radical da posição portuguesa, representou Portugal na Conferência de Paris de 27 de agosto de 1947 e passou a conduzir as questões ligadas à participação de Portugal no Plano Marshall.[8] Nessas funções coube-lhe gerir a utilização da ajuda americana, tendo na sua tutela a Comissão Técnica de Cooperação Económica Europeia (CTCEE) que foi constituída com esse fim. A sua ligação pessoal era tal que quando foi transferido do Ministério da Finanças para o da Presidência, a tutela da CTCEE transitou com ele.

Depois da sua passagem pelo Governo, dedicou-se à sua carreira académica na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde foi um brilhante catedrático da área económica, com uma notável produção científica. Também teve funções dirigentes na SACOR.

Faleceu em Madrid a 31 de dezembro de 1975, pouco tempo depois de se ter exilado para Espanha em consequência da Revolução de 25 de Abril de 1974.

Condecorações[9][10]

Principais publicações

  • "O Erro em Direito Penal", Boletim da Faculdade de Direito de Coimbra, Ano X (1926-1928), pp. 251–278, e Ano XI (1929), pp. 247–270.
  • "Salazar, professor e homem de Estado", Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, vol. XIV (1938-1939), pp. 397–398.
  • A doutrina corporativa em Portugal, Lisboa, 1936 (2.ª edição em 1939; com tradução para francês: La doctrine corporative au Portugal, Bruxelas, 1945).
  • "Exposé des motifs précédant le décret qui a aprouvé le budget pour l’année financière 1941 et comptes publics de l’année financière 1940", Lisboa, 1941.
  • Economia de guerra, Porto, 1943.
  • Comemoração do primeiro do Banco de Portugal, Lisboa, 1947.
  • "O problema financeiro português: três tipos de equilíbrio financeiro", Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, vol. XI (1957), pp. 205–228.
  • Reunião anual das comissões dirigentes da União Nacional, Lisboa, 1957.
  • As despesas militares e seus aspectos financeiro e económico, Caxias, 1959.
  • "Bernard Lavergne e a construção teórica e doutrinal do cooperativismo", Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, vol. XIV (1960), pp. 255–355.
  • Colonialismo internacional: alguns comentários, Lisboa, 1961.
  • "A crise actual do pensamento económico", Memórias Academia Ciências de Lisboa, tomo VII (1961).
  • "Uma tentativa de renovação da ideia cooperativa", Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, vol. XIV (1962).
  • "Lugar das ciências económicas no ensino do direito", Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, vol. XVIII (1964).
  • Problemas monetários do após-guerra, Lisboa, 1964.
  • "Os preços na agricultura", Curso de direito e economia agrária, Lisboa, 1965, pp. 331–359.
  • Na base, finanças sãs, Lisboa, 1966.
  • Economia política (2 volumes), Coimbra, 1963 e 1967-1969.
  • História do pensamento económico, Coimbra, 1988.

Referências

  1. Instituto de História Contemporânea – Biografias - João Pinto da Costa Leite acessado a 10 de maio de 2009
  2. Publicou uma obra seminal: A doutrina corporativa em Portugal, Livraria Clássica Editora, Lisboa, 1936.
  3. «Porque não houve Restauração em 1951 :: Monarquia Portuguesa». m.monarquia.webnode.pt. Consultado em 2 de janeiro de 2021 
  4. Organização bancária portuguesa. Coimbra: Coimbra Editora Lda., 1927 (vol. de 278 pp.).
  5. «Memória em A Liberdade Futura dos Portugueses» (PDF). libraries.fe.unl.pt .
  6. Pires, Leonardo Aboim (2016). «João Pinto da Costa Leite (Lumbrales) na construção do modelo económico do Estado Novo: pensamento e ação política». Revista de História da Sociedade e da Cultura. 16: 393–412. ISSN 1645-2259 
  7. «Nota biográfica». www.eurohspot.eu .
  8. Rollo, Fernanda (1994). Portugal e o plano Marshall: da rejeição à solicitação da ajuda financeira norte-americana, 1947-1952. Lisboa: Estampa 
  9. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "João Pinto da Costa Leite". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 2 de maio de 2018 
  10. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Estrangeiras». Resultado da busca de "João Pinto da Costa Leite". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 2 de maio de 2018 
Fontes
  • Estudos Jurídicos em homenagem ao Prof. João Lumbrales. FDUL, Coimbra Editora, 2000.

Ligações externas

  • Nota biográfica em EuroHspot.eu


Precedido por
António de Oliveira Salazar
Ministro das Finanças
1940 - 1950
Sucedido por
Artur Águedo de Oliveira
Precedido por
Marcelo Caetano
Presidente da Câmara Corporativa
1955 - 1957
Sucedido por
Supico Pinto
  • v
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Ministros do Interior de Portugal durante a Segunda República
Ditadura Militar (1926–1928), Ditadura Nacional (1928–1933) e Estado Novo (1933–1974)
Junta de Salvação Pública

José Mendes Cabeçadas (interino) Armando da Gama Ochoa (não empossado) José Mendes Cabeçadas (interino) Manuel Gomes da Costa António Claro • Manuel Gomes da Costa (2.ª vez; interino) Felisberto Pedrosa (2.ª vez) José Ribeiro Castanho Jaime Afreixo (interino) José Ribeiro Castanho (continuação) Adriano da Costa Macedo José Vicente de Freitas Artur Ivens Ferraz Eduardo da Costa Ferreira (interino) Artur Ivens Ferraz (continuação) António Lopes Mateus Mário Pais de Sousa Albino dos Reis Antonino Gomes Pereira Henrique Linhares de Lima Mário Pais de Sousa (2.ª vez) João Lumbrales (interino) Mário Pais de Sousa (2.ª vez; continuação) Júlio Botelho Moniz Augusto Cancela de Abreu Manuel Cavaleiro de Ferreira (interino) Augusto Cancela de Abreu (continuação) Joaquim Trigo de Negreiros José Pires Cardoso Arnaldo Schulz Alfredo dos Santos Júnior António Manuel Gonçalves Rapazote

César Moreira Baptista
Bandeira ministerial portuguesa
« Primeira República
Terceira República »
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Ministros das Finanças de Portugal durante a Segunda República
Ditadura Militar (1926–1928), Ditadura Nacional (1928–1933) e Estado Novo (1933–1974)
Bandeira ministerial portuguesa
« Primeira República
Terceira República »
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Ministros das Obras Públicas de Portugal durante a Segunda República
Ditadura Militar (1926–1928), Ditadura Nacional (1928–1933) e Estado Novo (1933–1974)
Bandeira ministerial portuguesa
« Primeira República
Terceira República »
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Ministros do Comércio de Portugal durante a Segunda República
Ditadura Militar (1926–1928), Ditadura Nacional (1928–1933) e Estado Novo (1933–1974)

Junta de Salvação Pública José Mendes Cabeçadas (inicialmente interino) Ezequiel de Campos (interino; não empossado) Adolfo Pina (não empossado) Abílio Passos e Sousa Júlio César de Carvalho Teixeira Artur Ivens Ferraz Abílio Passos e Sousa (interino) Artur Ivens Ferraz (continuação) Alfredo Machado e Costa • José Bacelar Bebiano José de Araújo Correia • José Bacelar Bebiano (2.ª vez; interino) Eduardo Aguiar de Bragança • José Vicente de Freitas (interino) João Antunes Guimarães • Sebastião Ramires Leovigildo Franco de Sousa (interino) Sebastião Ramires (continuação) Rafael Duque (interino) Sebastião Ramires (continuação) Pedro Teotónio Pereira João Lumbrales • João Mota de Campos

Bandeira ministerial portuguesa
« Primeira República
Terceira República »
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Ministros das Comunicações de Portugal durante a Segunda República
Ditadura Militar (1926–1928), Ditadura Nacional (1928–1933) e Estado Novo (1933–1974)

Junta de Salvação Pública José Mendes Cabeçadas (inicialmente interino) Ezequiel de Campos (interino; não empossado) Adolfo Pina (não empossado) Abílio Passos e Sousa Júlio César de Carvalho Teixeira Artur Ivens Ferraz Abílio Passos e Sousa (interino) Artur Ivens Ferraz (continuação) Alfredo Machado e Costa • José Bacelar Bebiano José de Araújo Correia • José Bacelar Bebiano (2.ª vez; interino) Eduardo Aguiar de Bragança • José Vicente de Freitas (interino) João Antunes Guimarães • Duarte Pacheco Joaquim Abranches Manuel Rodrigues Duarte Pacheco (2.ª vez) João Lumbrales (interino) Augusto Cancela de Abreu Manuel Gomes de Araújo Marcelo Caetano (interino) Manuel Gomes de Araújo (2.ª vez) Carlos Ribeiro • José Machado Vaz José do Canto Moniz Fernando de Oliveira • Rui Sanches

Bandeira ministerial portuguesa
« Primeira República
Terceira República »
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Ministros da Indústria de Portugal durante a Segunda República
Ditadura Militar (1926–1928), Ditadura Nacional (1928–1933) e Estado Novo (1933–1974)

Sebastião Ramires Leovigildo Franco de Sousa (interino) Sebastião Ramires (continuação) Rafael Duque (interino) Sebastião Ramires (continuação) Pedro Teotónio Pereira João Lumbrales • Daniel Barbosa

Bandeira ministerial portuguesa
Terceira República »
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Ministros da Presidência de Portugal durante a Segunda República
Ditadura Militar (1926–1928), Ditadura Nacional (1928–1933) e Estado Novo (1933–1974)

João Lumbrales • Marcelo Caetano Pedro Teotónio Pereira

Bandeira ministerial portuguesa
Terceira República »
  • v
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  • e
Presidente
do Conselho
António de Oliveira Salazar, 100.º chefe de governo de Portugal
Ministros
Presidência
João Lumbrales (1950–1955) • Marcelo Caetano (1955–1958) • Pedro Teotónio Pereira (1958–1961)
Estado adjunto
do presidente do Conselho
Defesa Nacional
Fernando dos Santos Costa (1950–1957) • Américo Tomás (1957) • Fernando dos Santos Costa continuação (1957–1958) • Júlio Botelho Moniz (1958–1961) • António de Oliveira Salazar (1961–1962) • Manuel Gomes de Araújo (1962–1968)
Interior
Mário Pais de Sousa (1936–1941) • João Lumbrales interino (1941) • Mário Pais de Sousa continuação (1941–1944) • Júlio Botelho Moniz (1944–1947) • Augusto Cancela de Abreu (1947–1948) • Manuel Cavaleiro de Ferreira interino (1948) • Augusto Cancela de Abreu continuação (1948–1950) • Joaquim Trigo de Negreiros (1950–1958) • José Pires Cardoso (1958) • Arnaldo Schulz (1958–1961) • Alfredo dos Santos Júnior (1961–1968) • António Gonçalves Rapazote (1968)
Justiça
Manuel Rodrigues (1936–1940) • Adriano Vaz Serra (1940–1944) • Manuel Cavaleiro de Ferreira (1944–1954) • cargo vago (1954) • João Antunes Varela (1954–1955) • Fernando Pires de Lima interino (1955) • João Antunes Varela (1955–1967) • Mário Júlio de Almeida Costa (1967–1968)
Finanças
António de Oliveira Salazar (1936–1940) • João Lumbrales (1940–1950) • Artur Águedo de Oliveira (1950–1955) • António Pinto Barbosa (1955–1956) • Ulisses Cortês (1956–1968) • João Dias Rosas (1968)
GuerraA / ExércitoB
Abílio Passos e SousaA (1936) • Joaquim AbranchesA interino (1936) • Abílio Passos e SousaA continuação (1936) • António de Oliveira SalazarA interino (1936–1944) • Fernando dos Santos CostaA, B interino no final (1944–1950) • Adolfo Abranches PintoB (1950–1954) • Fernando dos Santos CostaB interino (1954–1958) • Afonso de Almeida FernandesB (1958–1961) • Mário SilvaB (1961–1962) • Joaquim da Luz CunhaB (1962–1968) • José Manuel Bettencourt RodriguesB (1968)
Marinha
Manuel Ortins de Bettencourt (1936) • António de Oliveira Salazar interino (1936) • Manuel Ortins de Bettencourt continuação (1936–1939) • António de Oliveira Salazar interino (1939) • Manuel Ortins de Bettencourt continuação (1939–1941) • Francisco Vieira Machado interino (1941) • Manuel Ortins de Bettencourt continuação (1941–1944) • Américo Tomás (1944–1953) • Fernando dos Santos Costa interino (1953) • Américo Tomás continuação (1953–1958) • Raul Ventura interino (1958) • Fernando de Quintanilha e Mendonça Dias (1958–1968) • Manuel Pereira Crespo (1968)
Negócios Estrangeiros
Armindo Monteiro (1936) • António de Oliveira Salazar interino (1936–1947) • José Caeiro da Mata (1947–1950) • Paulo Cunha (1950–1956) • Marcelo Caetano interino (1956) • Paulo Cunha continuação (1956–1957) • Marcelo Caetano interino (1957) • Paulo Cunha continuação (1957–1958) • Marcelo Matias (1958–1961) • Alberto Franco Nogueira (1961–1968)
Obras Públicas e ComunicaçõesA /
Obras PúblicasB
Joaquim AbranchesA (1936–1938) • Manuel RodriguesA interino (1938) • Duarte PachecoA (1938–1943) • cargo vagoA (1943) • João LumbralesA interino (1943–1944) • Augusto Cancela de AbreuA (1944–1947) • José Frederico UlrichB (1947–1954) • Eduardo de Arantes e OliveiraB (1954–1967) • José Machado VazB (1967–1968)
ColóniasA / UltramarB
Francisco Vieira MachadoA (1936–1938) • Manuel RodriguesA interino (1938) • Francisco Vieira MachadoA continuação (1938–1939) • Manuel RodriguesA interino (1939) • Francisco Vieira MachadoA continuação (1939–1942) • Francisco José CaeiroA interino (1942–1943) • Francisco Vieira MachadoA continuação (1943–1944) • Marcelo CaetanoA (1944–1945) • Américo TomásA interino (1945) • Marcelo CaetanoA continuação (1945–1947) • Teófilo DuarteA (1947–1950) • Manuel Sarmento RodriguesB (1950–1955) • Raul VenturaB (1955–1958) • Vasco Lopes AlvesB (1958–1959) • Fernando de Quintanilha e Mendonça DiasB interino (1959) • Vasco Lopes AlvesB (1959–1961) • Adriano MoreiraB (1961–1962) • António Augusto Peixoto CorreiaB (1962–1965) • Joaquim da Silva CunhaB (1965–1968)
Instrução PúblicaA /
Educação NacionalB
António Carneiro PachecoA, B (1936–1939) • Manuel RodriguesB interino (1939) • António Carneiro PachecoB continuação (1939–1940) • Mário de FigueiredoB (1940–1944) • José Caeiro da MataB (1944–1947) • Fernando Pires de LimaB (1947–1955) • Francisco de Paula Leite PintoB (1955–1961) • Manuel Lopes de AlmeidaB (1961–1962) • Inocêncio Galvão TelesB (1962–1968) • José Hermano SaraivaB (1968)
Comércio e Indústria
Pedro Teotónio Pereira (1936–1937) • João Lumbrales (1937–1940)
Agricultura
Rafael Duque (1936–1940)
Economia
Rafael Duque (1940–1944) • Clotário Luís Supico Pinto (1944–1947) • Daniel Barbosa (1947–1948) • António Júlio de Castro Fernandes (1948–1950) • Ulisses Cortês (1950–1958) • José Ferreira Dias (1958–1962) • Luís Maria Teixeira Pinto (1962–1963) • cargo vago (1963) • Luís Maria Teixeira Pinto (1963–1965) • José Gonçalo Correia de Oliveira (1965–1968)
Comunicações
Manuel Gomes de Araújo (1947–1956) • Marcelo Caetano interino (1956) • Manuel Gomes de Araújo (1956–1958) • Carlos Ribeiro (1958–1968) • José Machado Vaz interino (1968) • José do Canto Moniz (1968) •
Corporações e
Previdência Social
José Soares da Fonseca (1950–1955) • Henrique Veiga de Macedo (1955–1961) • José João Gonçalves de Proença (1961–1968)
Saúde e Assistência
Henrique Martins de Carvalho (1958–1960) • cargo vago (1960) • Henrique Martins de Miranda (1960–1962) • Pedro Soares Martínez (1962–1963) • Alfredo dos Santos Júnior interino (1963) • Francisco Neto de Carvalho (1963–1968) • Joaquim de Jesus Santos (1968)
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