Costa do Ouro Portuguesa



Costa do Ouro
Costa do Ouro

Colónia Portuguesa


1482 – 1642
Flag Brasão
Bandeira Brasão
Localização de Costa do Ouro
Localização de Costa do Ouro
"A Mina", detalhe de mapa do século XVI.
Continente África
Capital São Jorge da Mina
Língua oficial Português
Religião Catolicismo Romano
Governo Colónia
Rei
 • 1482-1495 João II
 • 1640-1642 João IV
Período histórico Imperialismo
 • 1482 Fundação
 • 1642 Dissolução
Moeda Real
Costa do Ouro
  • v
  • d
  • e

A Costa do Ouro portuguesa foi uma colónia portuguesa no litoral do Golfo da Guiné, na África Ocidental, em partes do território do actual Gana.

História

A Costa do Ouro Portuguesa foi descoberta por Fernão Lopes. Que tinha o trabalho de fazer 100 Léguas de costa para a Coroa Portuguesa (482,803 KM) por ano em troca do monopólio do comércio da Guiné. Portanto, dois de seus homens chegaram no local; desta zona exportou-se inicialmente ouro e posteriormente mão de obra escrava, esta sobretudo para o Brasil, para o trabalho das imensas plantações. O local foi nomeado de Costa Da Mina, mas posteriormente para Costa do Ouro.[1]

Os portugueses estabeleceram os seguintes assentamentos no Golfo da Guiné desde 21 de Janeiro de 1482:

  • Castelo de São Jorge da Mina, hoje chamado Elmina, capital da colónia.
  • Forte de Santo António de Axim (actual Axim)
  • Forte de São Francisco Xavier (actual Osu)
  • Forte de São Sebastião de Xama (actual Shema)
  • Forte de Dom Pedro (atual Biriwa)[2][carece de fontes?]
  • Feitoria em Cape Coast (Cape Coast)[carece de fontes?]
  • Feitoria entre Amamfro e Mouri (localização desconhecida)[carece de fontes?]
  • Feitoria num local chamado Orsoka entre Teshi e Acra (localização desconhecida)[carece de fontes?]
  • Fort Duma/Egwira/Apansi em Bamianko, a 20 km de Axim nas margens do rio Ankobra e a 8km de uma mina de ouro chamada Aboasi Hill (forte com localização desconhecida)[carece de fontes?]

A riqueza que fluía da mina da região era tamanha que fez com que os ingleses, dinamarqueses e franceses ficassem muito Interessados no local e alguns deles fizeram posteriormente os seguintes assentamentos:[1]

Com isso intensificaram-se a concorrência a partir do século XVI e superando o monopólio português em meados do século.[1]

A 29 de Agosto de 1637 os neerlandeses ocuparam São Jorge da Mina. A 9 de Janeiro de 1642 toda a colónia foi cedida aos neerlandeses que a tornaram parte da sua Costa do Ouro pois Portugal e Espanha eram um único país formando a União Ibérica e como a Espanha ainda estava na Guerra dos Oitenta Anos as colónias Portuguesas ficaram indefesas então a Companhia Holandesa das Índias Orientais ou VOC e a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais ou WIC invadiram Territórios Ultramarinos Portugueses como a Própria costa do ouro. Sendo essa parte da guerra chamada de Guerra Luso-Holandesa.[3]

Capitães de governantes da Costa do Ouro

Designação oficial Retrato Detentor do cargo Mandato Soberano
Capitão João da Silveira 1518 - 1518 D. Manuel I
Capitão Lopo de Brito 1518 - 1522 D. Manuel I
D. João III
Capitão Lopo Soares de Albergaria 1522 - 1524 D. João III
Capitão Vago 1524 - 1551 D. João III

Ver também

Referências

  1. a b c Infopédia. «Costa do Ouro - Infopédia». infopedia.pt - Porto Editora. Consultado em 14 de janeiro de 2023 
  2. «Forts and factories on the (West African) Gold Coast to 1872 - Wikimedia Commons» (em inglês). Consultado em 25 de junho de 2018 
  3. Silva, Misleine Neris de Souza. «Colonialismo holandês - História». InfoEscola. Consultado em 14 de janeiro de 2023 

Ligações externas

  • «World Statesmen - Gana» 
  • v
  • d
  • e
Império Português (1415–1999) Portugal
Norte de África
África Subsariana
Sudoeste Asiático
Subcontinente Indiano
Ásia Oriental e Oceania
América do Norte
Américas Central e do Sul
Madeira e Açores
Estes dois arquipélagos, localizados no Atlântico Norte, foram colonizados pelos portugueses no início do século XV e fizeram parte do Império Português até 1832, quando se tornaram províncias de Portugal. A partir de então passaram a ser consideradas como um prolongamento da metrópole europeia (as chamadas Ilhas Adjacentes) e não como colónias. Hoje são regiões autónomas de Portugal.
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