Capitulações do Império Otomano

Parte de uma série sobre a
História do Império Otomano
Evolução territorial
Ascensão (1299–1453)
Interregnum
Crescimento (1453–1683)
Estagnação (1683–1827)
Era Köprülü
Sultanato das Mulheres
Período das Tulipas
Declínio (1828–1908)
Era Tanzimat
1ª Era Constitucional
Capitulações
Dissolução (1908–1922)
2ª Era Constitucional
Partilha

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As capitulações do Império Otomano foram uma série de contratos assinados entre o Império Otomano e as potências européias, particularmente a França. As capitulações turcas, ou ahdnames, eram geralmente ações bilaterais, pelas quais acordos definitivos eram encaminhados por cada uma das partes, em vez de meras concessões.[1]

As capitulações turcas foram concessões feitas por sucessivos sultões otomanos às nações cristãs, conferindo-lhes direitos e privilégios em troca da permissão de seus cidadãos para residir e efetuar comércio nos domínios otomanos, seguindo a mesma política do Império Bizantino em relação aos Estados europeus.

Referências

  1. Em termos de diferenças técnicas, um acordo ou uma convenção se aplica especificamente a um tópico em particular, enquanto um tratado normalmente envolve diversos assuntos, sejam eles comerciais ou políticos.

Bibliografia

  • Este artigo incorpora texto (em inglês) da Encyclopædia Britannica (11.ª edição), publicação em domínio público.
  • Hoyle, Mark S. W. (1991). Mixed courts of Egypt. Londres: Graham & Trotman. xxvii, 206p. 
  • Maurits H. van den Boogert e Kate Fleet (eds.), ed. (2003). The Ottoman capitulations: text and context. Roma: Istituto per l'Oriente C.A. Nallino. pp. vii, [575]-727, 14p. of plates : ill., facsims. 
  • Boogert, Maurits H. van den (2005). The capitulations and the Ottoman legal system: qadis, consuls, and beraths in the 18th century. Leiden: Brill. xvi, 323p.