Cabezas cortadas

Cabezas Cortadas
Cabeças Cortadas (BRA)
Espanha
 Brasil
1970 •  cor •  94 min 
Gênero drama
Direção Glauber Rocha
Roteiro Glauber Rocha
Idioma espanhol

Cabeças Cortadas é um filme hispano-brasileiro de 1970, do gênero ficção, cuja direção e roteiro são do cineasta Glauber Rocha.[1][2][3][4][5][6]

Sinopse

Barcelona, 1970. Neste Clássico de Glauber Rocha, uma fusão de um delírio déspota na terra de General Franco, já que o filme foi filmado na Espanha dos anos 70. Diaz, vivido por Francisco Rabal foi o regente de Eldorado, e vive dentro de um castelo que é sua clausura mental, e em seus delírios sonha nostálgico com o poder que possuía naquele pais imaginário de Terra em Transe.

A história se desenrola neste delírio de opressão aos índios, trabalhadores e camponeses que, na ilusão de Diaz, pretendem matá-lo, entre eles um pastor, vivido por Pierre Clementi, que realiza milagres ao redor do castelo. A loucura de Diaz cresce à proporção que ele percebe que já não possui nenhum poder, aprisionando uma camponesa, (Rosa Maria Penna), que para ele é o símbolo da pureza.

O Título "Cabezas Cortadas" Faz alusão ao pensamento grego simbolizado por suas estátuas e na cabeça está a criação de tudo, da razão, a loucura, artes, realizações. A cabeça cortada é de uma estátua grega.

Elenco

  • Pierre Clementi - Pastor;
  • Francisco Rabal - Diaz II;
  • Marta May - D. Soledad;
  • Rosa Maria Penna - Dulcinea;
  • Ema Cohen - cigana/prostituta;
  • Luis Ciges - mendigo;
  • Telesforo Sanchez - padre;
  • Victor Israel – médico

Produção Artística

  • Diretor de fotografia: Jaime Deu Casas;
  • Música: Cuesta Abajo, Gardel, Le Pera, Alla en el Rancho Grande, Castello, Del Moral, Uranga, Manresana, Manen, Chamaco Gran Torero, Gomila, Fallaste Corazon, Sanchez, Sabor a Mi, Carillo, Buenos Aires, Joves, Romero, Misa Flamenca, La Torre, Torre Grosa;
  • Montador: Eduardo Escorel;
  • Produtores associados: Ricardo Muñoz Suay, Pedro Fages, Juan Palomeras e Glauber Rocha;

Prêmios

  • Cabezas Cortadas ganhou apenas um prêmio: o São Saruê, da Federação de Cineclubes do Estado do Rio de Janeiro, em 1979, 9 anos após sua estreia na Europa.

Referências

  1. Gregor, Keith (26 de setembro de 2014). «Shakespeare and Tyranny: Regimes of Reading in Europe and Beyond». Cambridge Scholars Publishing – via Google Books 
  2. Johnson, Randal; Stam, Robert (14 de fevereiro de 1995). «Brazilian Cinema». Columbia University Press – via Google Books 
  3. Armes, Roy (29 de julho de 1987). «Third World Film Making and the West». University of California Press – via Google Books 
  4. Elena, Alberto; López, Marina Díaz (24 de março de 2004). «The Cinema of Latin America». Columbia University Press – via Google Books 
  5. Shaw, Lisa; Dennison, Stephanie (1 de maio de 2014). «Brazilian National Cinema». Routledge – via Google Books 
  6. Bayman, Louis; Pinazza, Natália (14 de fevereiro de 2019). «Directory of World Cinema: Brazil». Intellect Books – via Google Books 
  • v
  • d
  • e
Filmes dirigidos por Glauber Rocha
Longas-metragens
Curtas-metragens e documentários
  • Pátio (1959)
  • A Cruz na Praça (1959)
  • Amazonas, Amazonas (1965)
  • Maranhão 66 (1966)
  • História do Brasil (1973)
  • Di-Glauber (1977)
  • Jorge Amado no Cinema (1979)
  • Portal do cinema